Estamos vivendo tempos de guerra política, onde a comunicação e a percepção são armas poderosas. Um exemplo claro foi o momento em que Pablo Marçal apareceu em um debate eleitoral usando um boné – um gesto que, de cara, parecia simples, mas que tinha um significado profundo. Enquanto outros candidatos, como Guilherme Boulos, tentavam se manter sérios e “compostos”, Marçal, com um ato irônico e deliberado, expôs a fragilidade de seus adversários. O boné, um símbolo de informalidade, tornou-se um golpe certeiro, desestabilizando a elite esquerdista do palco e demonstrando a força de quem ousa desafiar as normas estabelecidas. Isso é coragem, isso é estratégia.

Não se trata apenas de comunicação. A política é também sobre controle emocional. Nos debates, quem domina a adrenalina e o nervosismo sai por cima. Candidatos que não têm fé em suas próprias ideias, que não têm uma base moral sólida, caem fácil. Marçal jogou a esquerda na defensiva, revelando que, quando pressionados, até os mestres da retórica como Boulos perdem o rumo.

Falando de política de verdade: o PSDB, o partido que muitos ainda confundem com a direita, sempre foi um projeto de centro-esquerda disfarçado. Durante anos, enquanto o PSOL radicalizava a esquerda e o PT fazia alianças com ditadores latino-americanos, o PSDB enganava os eleitores de centro-direita. Mas o cenário mudou. O povo está acordando para a verdadeira polarização: o confronto entre os que defendem a liberdade e os que querem manter o poder a qualquer custo.

A manipulação da informação é uma velha tática da esquerda, onde a mentira corre solta enquanto a verdade é sufocada. Desmascarar as farsas petistas, como a narrativa populista sobre a fome, exige mais esforço e dedicação do que qualquer mentira que Lula e seus aliados espalham com facilidade.

Em meio a tudo isso, os debates eleitorais mostram a verdadeira natureza da política brasileira. É um jogo bruto de percepções, símbolos e emoções. No final, apenas os mais fortes, os que têm convicção e controle emocional, permanecem de pé. A direita, com sua base sólida de princípios e verdade, está mais preparada do que nunca para esse embate.

Vamos continuar vigilantes e determinados. Não há espaço para o conformismo. O Brasil precisa de líderes que desafiem o status quo, que lutem pela verdade e pela liberdade. E a batalha está apenas começando.

— Miguel Marx

Advogado, pós-graduado em Direito Constitucional, Inteligência Policial e Prisional, doutorando Capes-4