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São Paulo,30/04/2025

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Luan Jasper

A Temporada do Cruzeiro em 2024.

O decepcionante 2024 do Cruzeiro.

Gustavo Aleixo
A Temporada do Cruzeiro em 2024.

O ano de 2024 para o Cruzeiro foi definitivamente marcado por altos e baixos. Nico Larcamón iniciou a temporada como técnico, mas, após 14 jogos, o argentino foi demitido. Nesse período, o clube sofreu uma eliminação precoce para o Sousa na Copa do Brasil e perdeu a final do Campeonato Mineiro para o seu maior rival, o Atlético Mineiro.

Com a saída de Larcamón, a aposta foi em Fernando Seabra. Seabra chegou ao Cruzeiro em 2022, sendo contratado para comandar o sub-20 na gestão de Ronaldo. Após conquistar o Mineiro e a Copa do Brasil da categoria no ano passado, ele integrou, ao lado de Paulo Autuori, a comissão técnica interina que dirigiu o time principal na reta final do Brasileirão. Nesse período, ajudou o clube a evitar o rebaixamento para a Série B e a garantir uma vaga na Sul-Americana.

Depois do Brasileirão, o Cruzeiro foi ao mercado em busca de um novo treinador e fechou novamente com Nicolás Larcamón. Seabra retornou ao sub-20 e liderou a equipe na campanha que resultou no vice-campeonato da Copinha, marcando sua despedida da Toca da Raposa no fim de janeiro.

O mês de abril foi extremamente intenso para o torcedor cruzeirense. No dia 7, veio a perda do título estadual para o maior rival; no dia 8, Larcamón foi demitido; e, no dia 9, Fernando Seabra foi anunciado como novo técnico. Ainda em abril, no dia 29, Pedro Lourenço, dono da rede de supermercados BH, anunciou que estava finalizando a compra da SAF do Cruzeiro. Uma nova era se iniciava. Se, com Ronaldo, a marca era uma gestão sustentável e sem contratações badaladas, Pedrinho chegou prometendo investir pesado no clube.

Apesar das turbulências, o time encontrou seu caminho na temporada. Sem Juan Dinenno, que se machucou após o jogo contra o Alianza, Seabra apostou em uma formação com Mateus Pereira como falso nove e uma trinca de volantes no meio-campo. Mateus Pereira viveu seu melhor momento no ano, jogando mais próximo ao gol e com liberdade para se movimentar. O time marcava forte e apostava em transições rápidas, principalmente pelo lado esquerdo, com o argentino Álvaro Barreal fechando a trinca de meio-campo.

O Cruzeiro fez um grande primeiro turno, encerrando na quarta colocação. No início do returno, protagonizou talvez sua melhor partida na temporada, vencendo o Botafogo por 3 a 0 dentro do Nilton Santos. A equipe estava em alta e ainda recebeu reforços na janela de julho, como Cássio, Jhonatan Jesus, Fabrizio Peralta, Walace, Matheus Henrique, Kaio Jorge e Lautaro Díaz.

No entanto, de forma inexplicável, o rendimento do time começou a cair logo após a vitória sobre o Botafogo. A equipe, que antes era caracterizada pela intensidade e velocidade, tornou-se lenta, previsível e sem criatividade. Após uma sequência de 11 jogos com apenas 3 vitórias, Seabra foi demitido, e Fernando Diniz assumiu o comando.

É sabido que Diniz não é um técnico de resultados imediatos, e, como esperado, os primeiros jogos sob seu comando foram pouco encantadores. A primeira vitória veio somente após seis partidas. Embora o desempenho no Brasileirão seguisse ruim, Diniz conseguiu levar o time à final da Sul-Americana, o que gerou grande expectativa para a conquista de um título inédito.

No entanto, a final foi um desastre. Repetindo erros dos jogos anteriores, o Cruzeiro já perdia por 2 a 0 para o Racing com apenas 20 minutos de jogo. O título escapou, e, para piorar, o clube não conseguiu nem mesmo a classificação para a Libertadores — algo que, com oito vagas disponíveis, era o mínimo que o torcedor esperava.

No fim, a temporada de 2024 deixou um gosto amargo para os cruzeirenses, marcando mais um ano de frustrações acumuladas.



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