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São Paulo,07/11/2024

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Kamala ataca Trump em meio à polêmica por supostos elogios do republicano a Hitler

Trump já havia sido alvo de críticas anteriores por suas declarações sobre imigração, nas quais comparava imigrantes ilegais a uma ameaça ao país.


Kamala ataca Trump em meio à polêmica por supostos elogios do republicano a Hitler

Kamala Harris fala com jornalistas em Washington, em 23 de outubro de 2024 (REUTERS/Bonnie Cash). A vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, criticou Donald Trump nesta quarta-feira (23), afirmando que o ex-presidente está "cada vez mais desequilibrado" e acusando-o de buscar "poder sem limites". As declarações vieram após uma entrevista de John Kelly, ex-chefe de gabinete de Trump, publicada pelo The New York Times, na qual Kelly afirmou que Trump elogiou Adolf Hitler em diversas ocasiões, dizendo que o ditador "fez algumas coisas boas". 

Harris aproveitou o comentário de Kelly para atacar Trump de forma contundente: "É profundamente alarmante e incrivelmente perigoso que Donald Trump mencione Adolf Hitler, o responsável pela morte de seis milhões de judeus e centenas de milhares de americanos", declarou. "Isso apenas confirma para o povo americano quem Donald Trump realmente é", acrescentou ela. Harris também afirmou que o ex-presidente está cada vez mais "instável" e concluiu: "A verdade é que Trump deseja um poder sem controle."

Citando novamente Kelly, Harris destacou que Trump "admirava os generais de Hitler". Segundo ela, "Trump quer generais que não sejam leais à Constituição dos Estados Unidos, mas sim a ele próprio". Kelly, um ex-general dos fuzileiros navais, reforçou essa visão ao afirmar que Trump se encaixa na definição de fascista: "Sem dúvida, Trump se posiciona à extrema direita, é autoritário e admira ditadores", afirmou Kelly.

Em resposta, a equipe de campanha de Trump reagiu com críticas a Harris. "Ela está cada vez mais desesperada e sua campanha está em colapso", disse Steven Cheung, porta-voz de Trump. "Por isso, continua espalhando mentiras e distorções que são facilmente refutadas."

Enquanto isso, a Casa Branca se manteve firme no apoio a Harris e Kelly. Quando questionada se o presidente Joe Biden concordava com a avaliação de Kelly sobre Trump ser um fascista, a porta-voz Karine Jean-Pierre foi enfática: "Sim, concordamos".

Trump já havia sido alvo de críticas anteriores por suas declarações sobre imigração, nas quais comparava imigrantes ilegais a uma ameaça ao país, usando termos como "inimigos internos" e "vermes", comparações que remetem à propaganda nazista. Ele também prometeu endurecer suas políticas contra imigrantes em situação irregular, incluindo a deportação em massa e penas severas para os que voltarem ilegalmente, incluindo a prisão ou até mesmo a pena de morte em casos de homicídios de cidadãos americanos ou policiais.




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