Padre Miguel Phellype: o exorcista da Igreja Ortodoxa que atrai fiéis e curiosos com seu ministério
Em entrevista ao Portal Sensus Notícias, Padre Miguel explicou que o dom do exorcismo não é uma conquista pessoal, mas uma missão de grande responsabilidade.

Sacerdote da Igreja Ortodoxa, o Padre Miguel Phellype tem chamado a atenção de fiéis e da comunidade por um motivo pouco comum: ele é exorcista. Nomeado oficialmente pela Arquidiocese das Américas, ele atua com autorização e sob a orientação eclesiástica, como prevê a tradição da Igreja Una, Santa, Católica e Apostólica.
Em entrevista ao Portal Sensus Notícias, Padre Miguel explicou que o dom do exorcismo não é uma conquista pessoal, mas uma missão de grande responsabilidade. “É Deus quem revela onde há forças do mal. Certa vez, durante um exorcismo, uma pessoa quebrou uma porta que exigiria a força de vários homens. O inimigo espiritual tem poder, mas Deus é maior”, afirma o sacerdote, que atualmente está à frente do Santuário Nossa Senhora dos Aflitos, em Fazenda Rio Grande, região metropolitana de Curitiba (PR).
Além das celebrações, o local também abriga a associação “Mãe dos Aflitos”, dedicada à evangelização e a obras sociais. “O verdadeiro evangelho é o amor em ação. Precisamos ensinar a pescar, mas também oferecer o peixe e a vara enquanto o irmão aprende”, ressalta o padre.
“Sete demônios e sangue”: relatos de exorcismos impressionam
Perguntado sobre o caso mais marcante que enfrentou, Padre Miguel relembra um exorcismo realizado em Guarapuava (PR). “Uma jovem apresentava sintomas sem explicação médica. Durante o ritual, ela expeliu bichos e sangue. Descobrimos que sete demônios haviam sido invocados sobre ela por meio de rituais e oferendas.”
O sacerdote explica que, embora os cristãos saibam que Jesus tem poder, o exorcismo permite vivenciar esse poder de forma concreta. “O inimigo não suporta a oração — qualquer oração. O exorcismo é a experiência do poder de Deus em ação.”
Influência espiritual: objetos, músicas e doenças
Segundo o exorcista, certos objetos, livros e músicas podem abrir portas para o mal. “Alguns itens são consagrados em rituais negativos. Inclusive objetos religiosos podem ser utilizados pelo inimigo. É preciso prudência”, alerta.
Padre Miguel também orienta atenção aos sinais espirituais em casa: barulhos incomuns, mudanças de comportamento e aversão ao sagrado são possíveis indícios. “Já vi pessoas vomitando objetos como lâminas, bonecos e até animais se movimentando dentro do corpo. São casos raros, mas reais.”
Para ele, muitas dores físicas podem ter origem espiritual, especialmente quando se manifestam de forma persistente e inexplicável. “Dores de cabeça, peso nas costas, vômitos de materiais estranhos e aversão a símbolos religiosos podem indicar presença maligna”, afirma.
“Maria, Mãe de Deus”: livro nasceu de uma inspiração espiritual
Além de sua missão pastoral e exorcística, Padre Miguel também é autor do livro Maria, Mãe de Deus. “Foi um pedido de Nossa Senhora, que eu compartilhasse minhas reflexões e experiências com o seu amor de mãe. É uma obra voltada ao coração humano, especialmente nestes tempos em que tudo parece perder o sentido.”
O sacerdote celebra missas regularmente no Santuário Nossa Senhora dos Aflitos e também disponibiliza seu contato para orações e orientações espirituais pelo número (41) 99946-4672.
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