Seja bem-vindo
São Paulo,07/05/2025

  • A +
  • A -

Xi Jinping confirma visita à Rússia para celebrar Dia da Vitória e assinar acordos bilaterais

Desde o início do conflito, a Rússia intensificou sua dependência econômica da China.


Xi Jinping confirma visita à Rússia para celebrar Dia da Vitória e assinar acordos bilaterais

O presidente da China, Xi Jinping, fará uma visita oficial à Rússia entre os dias 7 e 10 de maio, conforme comunicado divulgado pelo Kremlin neste domingo (4). A viagem inclui a participação de Xi na parada militar que celebra os 80 anos do Dia da Vitória em Moscou, marcada para 9 de maio. A data homenageia a vitória da União Soviética e dos aliados sobre a Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial.


A visita ocorre a convite do presidente russo Vladimir Putin. De acordo com o Kremlin, além de participar das comemorações, os dois líderes discutirão o aprofundamento das relações bilaterais, questões da agenda internacional e regional, e assinarão uma série de documentos de cooperação.


Esta será a terceira visita de Xi à Rússia desde o início do conflito entre Rússia e Ucrânia, em fevereiro de 2022. A China se declara neutra em relação à guerra, mas tem mantido laços próximos com Moscou. Segundo autoridades ocidentais, o governo chinês fornece componentes importantes para a indústria bélica russa. Xi esteve na Rússia pela última vez em setembro de 2024, durante uma cúpula do Brics, e antes disso, em março de 2023. Putin, por sua vez, visitou a China em duas ocasiões desde então: em maio de 2024 e outubro de 2023.


Desde o início do conflito, a Rússia intensificou sua dependência econômica da China. Com as sanções impostas por países ocidentais, Moscou redirecionou parte significativa de suas exportações de energia para o mercado chinês e passou a contar com empresas chinesas para o fornecimento de componentes de alta tecnologia.


Além de Xi Jinping, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, também está entre os líderes que devem participar das celebrações em Moscou.


A visita acontece em meio à proposta russa de um cessar-fogo de três dias na Ucrânia, entre os dias 8 e 10 de maio, rejeitada por Kiev. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que só aceitaria uma trégua com duração mínima de 30 dias. Ele também declarou não poder garantir a segurança de líderes estrangeiros que participem do evento em Moscou, declaração criticada por autoridades russas. O ex-presidente Dmitry Medvedev classificou a fala como uma "provocação verbal".




COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.