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São Paulo,20/05/2025

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França, Canadá e Reino Unido pressionam Israel e ameaçam sanções se ofensiva em Gaza continuar

Onu cria caso, e abre discussão para ofensivas contra Israel.


França, Canadá e Reino Unido pressionam Israel e ameaçam sanções se ofensiva em Gaza continuar


Em uma declaração conjunta divulgada nesta segunda-feira (19), o presidente da França, Emmanuel Macron, e os primeiros-ministros do Canadá, Mark Carney, e do Reino Unido, Keir Starmer, aumentaram a pressão internacional sobre o governo israelense, exigindo o fim imediato da ofensiva militar na Faixa de Gaza e a liberação da entrada de ajuda humanitária no território.


Os líderes classificaram as ações de Israel como “escandalosas” e advertiram que poderão adotar “medidas concretas” caso o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, não suspenda a operação. Embora não tenham especificado quais seriam essas medidas, o tom da declaração marca uma mudança significativa na postura de aliados ocidentais históricos de Israel.


“Israel sofreu um atentado atroz em 7 de outubro. Sempre apoiamos seu direito de se defender contra o terrorismo, mas esta escalada é totalmente desproporcional”, afirmaram os líderes, referindo-se ao ataque do grupo Hamas, que deixou 1.218 mortos e resultou no sequestro de 251 pessoas, segundo dados israelenses. Atualmente, 57 reféns seguem em poder do Hamas, e outros 34 foram declarados mortos pelo exército de Israel.


Na nota, Macron, Carney e Starmer condenam também “a linguagem odiosa usada recentemente por membros do governo israelense” e ressaltam que o deslocamento forçado e permanente de civis viola o direito internacional humanitário. O trio prometeu que não ficará “de braços cruzados” diante das violações.


Apesar de Israel ter autorizado, pela primeira vez em dois meses, a entrada limitada de caminhões com ajuda humanitária, a Organização das Nações Unidas considerou a ação insuficiente para atender à crise humanitária na região.


Apoio à solução de dois Estados


Os líderes também expressaram apoio à conferência marcada para 18 de junho, em Nova York, sobre a criação de um Estado palestino. Reiteraram o compromisso de trabalhar com a Autoridade Palestina, parceiros regionais, Israel e os Estados Unidos para construir um consenso em torno de uma solução duradoura para o futuro de Gaza, com base no plano árabe.


“Estamos decididos a reconhecer um Estado palestino como contribuição concreta para a solução de dois Estados, e prontos para cooperar com outros atores internacionais nesse caminho”, concluíram.


Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, mais de 53.486 pessoas morreram desde o início da ofensiva israelense — número considerado confiável pela ONU. Israel, por sua vez, sustenta que a ação militar tem como objetivo desmantelar o grupo Hamas e retomar o controle do território.




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